terça-feira, 23 de maio de 2017

Até sempre!

Não quero que O Estudante seja um barquinho à deriva, votado ao abandono e à mercê da intempérie. Por detrás dele há alguém que o criou com muito carinho, que se orgulhou dele e que lhe quis (e quer!) bem. Agora não tão presente, não quero, contudo, que este seja um espaço sem ponto final, um texto inacabado, um post que nunca mais chega. Vou deixá-lo então abrigado neste porto, seguro e ancorado com todas as coisas bonitas que me proporcionou e ensinou; com todas as pessoas que acabei por conhecer, todas as alegrias e palavras que aqui nasceram e que ecoam algures.

Obrigada por tudo!
E até um dia, quem sabe?



Inté*

sábado, 21 de janeiro de 2017

Daquelas coisas...

Uma publicação Facebokiana em que alguém felicita a sua antiga Escola Primária pelos 20 anos de existência. O texto é um agradecimento sentido por tudo aquilo que a escola lhe ensinou, numa caminhada que se iniciou "à 20 anos...". Só que na escola, aparentemente, não havia a letra "H".



Por estas bandas, muito trabalhinho, que vida de Interno é mesmo assim e vocês, meus estimados leitores, com certeza me perdoam pela ausência. Há trabalhos para fazer e muito que estudar. No fundo, é voltar quase ao tempo de faculdade, mas sem propinas e sem semana académica.



Inté*

Não me esqueço de vocês!

domingo, 8 de janeiro de 2017

Viva o progresso!

Este Natal, fiquei a saber que o último residente numa aldeia de Penela, vai passar a receber comida através de um drone (notícia aqui).

Portanto, a comida que era entregue por uma ou duas senhoras, vai passar a ser entregue por uma espécie de robot com asas. O senhor que estava só, vai agora ficar ainda mais só. Mas vai ter um drone a sobrevoar-lhe a cabeça e isso é espectacular!

De facto, quanto mais evoluímos mais nos isolamos...



Inté*

sábado, 7 de janeiro de 2017

O bebé da vizinha

Estou aqui a estudar e a minha vizinha de cima tem visitas. E essas visitas têm um bebé.
É um bebé que passa a maior parte do tempo a chorar. E eu ouço o puto a chorar e as palhaçadas dos pais para tentarem acalmar o berreiro. Um choro de um minuto não é coisa para me incomodar, mas tocar o disco muitas vezes torna-se um bocado aborrecido. Só mesmo o imaginar as figurinhas dos pais para aliviar um bocado a tensão. 
Todos fazemos figurinhas totós com os bebés, não é? Quase nos convencemos que é menos ridículo imitarmos um macaco em frente a um bebé do que em frente a um adulto. Eu confesso que sempre fiz essas figuras com todo o gosto. O que eu queria era ver o bebé esbugalhar os olhos a rir.

Estou quase a subir as escadas para ir lá acima oferecer os meus dotes totós.
Este bebé chora tanto que já não chora; ele parece que chove.


Inté*

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Então?...

Contem-me coisas: como correram os primeiros dois dias do ano? Ainda se mantêm as boas resoluções? Já lá vão 48h! Estatisticamente, 50% das resoluções já foram ao ar...

Quanto a mim, tive hoje o meu primeiro dia no meu serviço. O ano de estágio em Medicina Interna passou a correr! E fico contente por já estar na minha especialidade, propriamente dita.
Ainda assim, devo dizer-vos que depois de um ano de rotinas, "cair" assim noutro serviço com uma organização completamente diferente é bastante estranho... mas com calma, a coisa vai.

Não tenho muitas mais novidades para vos contar além de que, talvez numa tentativa de compensar tudo o que eu comi no Natal, o meu corpo decidiu brindar-me com uma rinite e a associada falta de paladar de forma que, a comida não me sabe rigorosamente a nada... talvez ele acredite que desta maneira me vai fazer ingerir menos calorias...



Inté*


sábado, 31 de dezembro de 2016

Adeus 2016, olá 2017!



A vida não recomeça pontualmente no dia 1 de Janeiro: é antes um bonito e subtil desenrolar de tempo, que nós vamos escrevendo e moldando mediante as circunstâncias. Ainda assim, é bom que a maioria das pessoas pare uma vez por ano para pensar e ponderar alterar o rumo das coisas.
Eu acho que a vida passa demasiado depressa, não há muito tempo para ensaios - ela passa e, não deixa de ser curioso que, apesar de ser nossa e nós só conseguirmos ser com ela, ela não espera por nós.

Este ano foi um ano bom para mim e eu seria bastante ingrata se não o considerasse como tal. Foi um ano difícil, é verdade, e eu aprendi que, mesmo quando as coisas correm como o previsto, não é por isso que se tornam mais fáceis (curioso, não acham? Desta não estava à espera...). Se há um ano me tivessem descrito tudo aquilo que me aconteceu durante 2016 e tudo aquilo que eu aprendi e consegui fazer, eu não acreditava. Mas o certo é que foi tudo feito, com mais ou menos sacrifício.

Por isso, a mensagem que eu vos quero deixar é que nada é impossível, que os nossos limites e medos não são entidades concretas, e são facilmente empurrados para longe se nós nos atrevermos um bocadinho.

Que 2017 seja um ano feliz e, quando não for, que não faltem ombros amigos para torná-lo menos amargo. E já agora, vamos tentar fazer do Mundo um lugar melhor? Que acham? Não são precisos grandes feitos; vamos antes apostar em muitos gestos pequeninos!

***

A minha palavra deste ano é: OBRIGADA. Obrigada não só por 2016, mas por toda a minha vida, pela minha família, pelos meus amigos e pela minha profissão.


Até para o ano! :)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Os dias que não contam

Psst! Cheguem-se aqui que eu vou contar-vos uma coisa, mas não podem espalhar por aí!!!
Todos sabemos que a recepção de presentes no Natal está dependente do nosso bom comportamento durante o ano. Contudo, reparem que depois do Natal e até ao Ano Novo existe uma semana que não conta para a estatística. 
Ora pensem comigo: o período de 26 a 31 de Dezembro é aquele período em que já recebemos as prendas de Natal e em que ainda estamos no ano anterior àquele em que vamos celebrar o próximo Natal. 
Assim, para todos os efeitos, esta semana não conta, daí que é o período do ano em que nos podemos portar mal sem consequências práticas. Estão a perceber?

Portanto, minha gente, aproveitem! Só têm mais dois dias!
E não digam nada às crianças.


Inté*